terça-feira, 22 de abril de 2014

À elas...

Poeminha à Cristina e  à Mariana
minhas best de faculdade.

Um dia era nada
e o nada se fez
e virou laços
que nos amarraram


Agora já frouxos
nos trazem saudades
mas nunca se partem
sendo sempre um só


O trio de efeitos
que disse Tatit 
O trio que foi feito
por nós inda alí


E agora sem jeito
rabisco em verso
e no mesmo confesso
que com vocês aprendi...

Yane Cordeiro
22.04.14




sexta-feira, 11 de abril de 2014

Poema inacabado

Hoje vasculhando o blog encontrei
 o rascunho de um poema inacabado, 
 dei-lhe mais três linhas e compartilho-o com você.


Senti saudade outra vez
lembrei de tempos distantes
quando tudo era bastante
mesmo que fosse nada.

Sofri mais uma vez
quando li o velho poema
lembrei do telefonema
e me forcei a esquecer.

Lembrei daquele seu cheiro
então vieram as lágrimas
resolvi te escrever uma carta
que virou esse poema.

Entre linhas

Como te dizer onde pisar?
Como te mostrar o caminho?
Como dizer para ir ou ficar?
Não sou nada mais que uma mensagem num livro...
De um livro que nem é sagrado...
De um desses livros rasgados,
Uma página qualquer sem muito valor,
mas que minhas entrelinhas
respondem sua charada.
Então sabiamente me leia antes de escolher.

revistaraiz.uol.com.br

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Que seja normal o estranho 
e mais que estranho o normal. 

Que o dual sentido do perfeito 
não encontre espaço 
Ainda que no infinito. 

Que todo homem seja pleno 
em sua humanidade. 
E que assim sendo 
se disponha sempre a errar. 

Que a pedra por ti desviada 
não faça o outro tropeçar. 
Mas que antes enxergues tua falhar 
para em seguida a concertar. 

Que o eterno dure muito, 
e que o inconstante seja também frenético. 
Para que assim a angústia passe rápido 
como tudo que não tem espaço para durar. 

E por fim que a utopia tenha sempre 
vaga preferencial na mente dos louco. 
e que esses façam o mundo. 


Yane Cordeiro